quarta-feira, 28 de março de 2012

Tipos de Oleo e Refrigeração




Tipos de Oleo e Refrigeração
Óleos
Trocar o óleo de motor é uma das acções de manutenção mais banais. Existe ainda quem vacile na hora de escolher com que tipo de fluido o motor trabalhará melhor - informação que, diga-se de passagem, está no manual do proprietário. Potência e taxa de compressão do motor são informações que determinam a decisão. Vale a pena sempre entendê-las, para não se escorregar no acto de escolha "vai mineral, semi-sintético ou sintético?”.
Existem assim diferentes tipos dentro de uma classificação técnica, que podem ser de origem mineral ou sintética.
São usados sempre para diminuir o atrito entre as várias peças móveis do motor, da caixa e diferenciais. É  assim imprescindivel para  um bom funcionamento do veículo, por isso devem estar sempre dentro dos níveis recomendados pela fábrica. 
Há que no “manual” verificar qual o lubrificante que cumpre da melhor forma todas as funcões para aliviar o atrito entre as várias peças e componentes internos do propulsor, sendo as mais importantes as que passo a destacar:
Comando de válvulas, ou seja a parte mais alta por onde passa o óleo, não esquecer que é por aí que entra no motor com a função de limpar e lubrificar o eixo , segue-se o carter, onde com a gravidade e através de orificios "canais", o óleo escorre até este reservatório.  Aqui ocorre a sua refrigeração, voltando de seguida  à circulação. 
A Bomba de óleo que recolhe o óleo que está no cárter e o faz circular de novo, sendo bom que o liquido lubrificante esteja limpo para evitar problemas na mesma.
O Filtro, que retém as impurezas, tal componente deve ser trocado regularmente, isto para manter o sistema de lubrificação eficiente.
A cambota que fica lubrificada e limpa, e onde o óleo é pulverizado sobre o eixo movido pelos pistões.
O Pistão, que é onde o óleo permite que se mova livremente e assim ao mesmo tempo, impede também que as partes metálicas entrem em contacto directo, evitando o sobreaquecimento e ajudando a refrigeração.
Os canais para o cabeçote, onde através destes pequenos orificios o óleo chega até á parte superior do motor e recomeça de novo a sua  jornada. 
Os óleos minerais 
Que são os mais baratos e comuns no mercado.
Adequados para motores convencionais de qualquer cilindrada, têm assim uma viscosidade adoptada à temperatura de funcionamento do motor em causa, atingindo os principais pontos de lubrificação  mesmo no inverno, ou seja, quando há maior resistência ao escoamento do lubrificante pelas vias ou galerias do óleos existentes no motor. Um alerta, com o tempo, os óleos minerais podem provocar carbonização principalmente no cabeçote e nas sedes de válvula, caso não sejam usados aditivos especiais para evitar o problema.
Os Semi-Sintéticos
Que  são os de base sintética e mineral, recomendados para motores mais potentes e que atingem um nível de rotação acima da média, isto  por terem menor quantidade de compostos de carbono mineral, provocando menos carbonização das câmaras de combustão, o que note-se facilita a entrada e saída dos gases de admissão e escape,isto além de evitar problemas tipo  batida de pino. Outra característica deste tipo de óleo é formar uma película protectora nas paredes dos cilindros, diminuindo o atrito entre as partes móveis durante o arranque.
Sintéticos 
 As viaturas de alta perfomance ligadas á competição ou não,  caso do Impreza acrescido o facto de ser turbo, deve usar obrigatóriamente óleos sintéticos, são estes afinal que  têm uma curva de viscosidade mais constante, independente da temperatura do funcionamento do motor, não provocam ainda  carbonização.
Uma outra especificação muito importante é o nível API (American Petroleum Institute).







O Conceito básico de refrigeração

Os aerossóis fazem parte do nosso cotidiano e são utilizados para os mais diversos produtos, desde inseticidas ou cremes de barbear até alimentos. Mas o que isso tem a ver com refrigeração? A idéia básica por trás de um aerossol é muito simples: um fluido armazenado em alta pressão é utilizado para transportar outro fluido para fora da embalagem através de uma válvula de controle. Porém, se mantivermos apertada a válvula do spray por algum tempo percebemos que a lata fica fria. Mas o que esfria a lata? O aerossol contém um fluido, chamado de propulsor (tem como objetivo expulsar o outro fluido da lata), que tem uma temperatura de ebulição inferior à do meio ambiente, enquanto o outro fluido, o produto comercializado (inseticida, desodorante etc.), tem uma temperatura de ebulição elevada.

O fluido propulsor no interior da lata se encontra no estado líquido (em alta pressão). Quando a válvula superior é pressionada, a pressão do líquido propulsor cai instantaneamente para a pressão ambiente e, exposto a uma pressão menor, ele entra em ebulição formando uma camada de gás no topo da lata. Essa camada de gás em alta pressão empurra o produto e parte do propulsor para o exterior.

Quando o líquido propulsor entra em ebulição, durante o processo absorve muito calor do meio ambiente, chamado calor de vaporização. E assim, à medida que o produto no interior da lata é expelido, a lata fornece o calor necessário para esse processo e, enquanto entrega seu calor para o fluido, se esfria na sua mão.

É obvio que esse é um processo básico de refrigeração. E é exatamente desse modo que funcionam todos os sistemas de refrigeração, desde seu ar condicionado até os grandes sistemas industriais.
O ciclo de refrigeração

O ciclo de refrigeração utiliza um fluido, denominado fluido refrigerante, para transferir calor de um local que desejamos refrigerar para um outro, onde o calor retirado do primeiro será liberado. As pessoas muitas vezes pensam no ciclo de refrigeração como um ciclo que produz frio, porém, se você alguma vez observou a parte de trás de um refrigerador ou ar condicionado, terá observado que o ciclo também produz calor.

Para entender esse processo, devemos compreender que, expostos à mesma pressão, o fluido refrigerante ferve a uma temperatura muito menor que a água. Por exemplo, enquanto a água ferve a 100ºC, o fluido refrigerante utilizado num refrigerador residencial ferve a temperaturas entre 4,5ºC e 10ºC.

Analisemos então o processo pelo qual atravessa o líquido refrigerante para conseguir esse resultado, utilizando como exemplo o ciclo de um ar condicionado (o mesmo de um refrigerador ou uma bomba térmica).

O fluido refrigerante entra em estado líquido no evaporador, localizado no interior do local a ser refrigerado, encontrando-se a uma temperatura ao redor dos 40ºC ou 50ºC. À medida que o fluido refrigerante passa pela serpentina do evaporador, este absorve calor proveniente do ar quente e úmido que circula pela parte externa do evaporador e muda de estado de líquido para vapor (evaporação). Após sua passagem pelo evaporador, o ar, agora seco e frio, é recirculado com um ventilador para dentro do ambiente que queríamos resfriar.

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