Quando usinamos determinado material
no torno com alta rotação ou avanço elevado, ocorre uma trepidação da peça
ou da ferramenta. Esta vibração gera um prejuízo ao acabamento da superfície
usinada, elevando a sua rugosidade.
O cálculo da rotação geralmente é realizado pelos
torneiros mecânicos. Porém, o que pouca gente sabe é que existe uma
fórmula para calcular o avanço máximo que deverá ser utilizado no
torno para conseguir a rugosidade ou acabamento superfícial requeridos no
projeto da peça. Mas antes de aprendermos este cálculo, vamos entender o que é
rugosidade?
A rugosidade superfícial é um tipo de
erosão microscópica causada pela usinagem, que pode ser medida por
aparelhos especiais e de altíssima precisão, como os rugosímetros, que
trabalham com medidas na casa dos mícrons ( 1 mícrom equivale a 1mm dividido
por 1000).
As superfícies mais lisas apresentam
valores de rugosidade menores do que as superfícies ásperas.
A fórmula que serve para relacionar o
acabamento superfícial com o avanço máximo que pode ser empregado na máquina é
a seguinte:
Onde:
A rugosidade total é a distância entre o "pico" mais alto e o "vale" mais
profundo de uma superfície usinada.
O problema é que os desenhos técnicos informam valores de rugosidade média e não de rugosidade total. Torna-se necessário, então, a utilização da tabela abaixo para fazer a conversão de dos desenhos para a fórmula.
![]() |
1,6
|
2,0
|
2,4
|
3,0
|
4,0
|
6,0
|
8,0
|
10,0
|
15,0
|
27,0
|
45,0
|
![]() |
0,30
|
0,40
|
0,49
|
0,63
|
0,80
|
1,2
|
1,6
|
2,0
|
3,2
|
6,3
|
12,5
|
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